“Temos o compromisso de proteger nossas crianças”, afirma Thelma Cruz durante inauguração do Serviço de Acolhimento da Família Acolhedora

Serviço permitirá com que crianças que seriam encaminhadas temporariamente para instituições públicas possam ser recebidas por famílias acolhedoras até decisão definitiva. Convivência é benéfica para desenvolvimento da criança, de acordo com psicóloga

24 de junho de 2023 às 12:00

Foto: Jucimar de Sousa

A primeira-dama, Thelma Cruz, destacou o compromisso do prefeito Rogério Cruz em acolher e proteger crianças em situação de vulnerabilidade da capital, durante inauguração do Serviço de Acolhimento da Família Acolhedora, na manhã desta sexta-feira (23/06). O serviço visa oferecer proteção integral às crianças e adolescentes que precisam ser afastadas temporariamente da família de origem ou extensa por medida de proteção.

“O prefeito Rogério Cruz tem uma preocupação significativa em ampliar a assistência a adolescentes e crianças em situação de vulnerabilidade. Este momento é um marco importante na nossa capital, mostrando o compromisso em acolher as crianças e protegê-las de situações prejudiciais para sua saúde mental e emocional. Aqui elas receberão acolhimento regado de carinho e amor”, afirmou Thelma Cruz.

A primeira-dama lembrou da sua experiência vivendo na África ao lado do prefeito, onde conheceu serviços como o inaugurado em Goiânia e que eram de grande importância para as crianças locais. “Eu já tive experiência na África, onde acolhia crianças que haviam perdido seus pais e sei o quanto é importante proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para elas. Muitas crianças ainda vivem abuso e maus-tratos, e nós, como poder público, estamos criando essa política para ampará-las. É fundamental e importante”, disse.

Prefeitura inaugura Serviço de Acolhimento da Família Acolhedora, nesta sexta-feira (23/06): “Nós temos o compromisso de acolher e proteger nossas crianças”, afirma primeira-dama, Thelma Cruz | Fotos: Jucimar de Sousa

O serviço é uma modalidade de acolhimento que visa oferecer proteção integral às crianças e adolescentes que precisam ser afastadas temporariamente da família de origem ou extensa por medida de proteção.

A secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), Maria Yvelônia, explica que Goiânia é o primeiro município do Estado a contar com um serviço nesses moldes.
“Esse é o serviço de acolhimento familiar para crianças que, por algum motivo, não podem ficar com sua família biológica. Ao invés de ficarem em acolhimentos institucionais, estamos lançando o serviço de acolhimento familiar, onde famílias cadastradas e selecionadas ficam aptas a cuidar das crianças temporariamente, enquanto se toma uma decisão judicial para o retorno à família biológica ou para a família substituta, no caso da adoção”, disse a secretária.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Wellington Matos, ressaltou o trabalho desenvolvido pela secretaria municipal e disse que o governo estadual está pronto para apoiar o trabalho. “Aqui não é inauguração de placa não, gente. Aqui é um equipamento que está pronto para começar a trabalhar imediatamente. Com a sua equipe, com seus recursos próprios. Agora, o apoio do governo estadual não é apenas aquele apoio moral. Foi aprovada uma Lei que autoriza recursos por meio de co-financiamento aos municípios que implantarem o serviço. Nós seremos parceiros com recursos para que a prefeitura possa utilizá-los para aquisição de equipamentos e montagem de equipes”, diz.

Famílias
O coordenador do Serviço de Acolhimento da Família Acolhedora, José Neto, disse que a equipe é formada por dois psicólogos e duas assistentes sociais que irão receber as famílias que se cadastrarem para participar do programa. “As famílias vão passar por um processo de triagem e serão capacitadas e acompanhadas. As crianças só serão encaminhadas a partir do aval do Ministério Público para aquela família”, afirma.

A psicóloga Pollyana Barbosa observou que para se inscrever no programa como uma família acolhedora é preciso ser maior de 18 anos e residir na capital. Como o programa é uma política pública, as famílias inscritas recebem ajuda de custo para cuidar das crianças.

“A importância desse serviço de acolhimento familiar é significativa tanto para a vida da criança quanto para a vida da família acolhedora e para a sociedade como um todo. Esse serviço permite que a criança tenha vivências em diferentes culturas e aprendizados diversos, os quais ela pode reproduzir na sociedade. Para a família acolhedora, o serviço vai além de uma simples caridade, é um serviço social que tem um papel definido no Estatuto da Criança e do Adolescente”, explicou.

Pollyana afirma ainda que não há restrições quanto à composição familiar, podendo ser uma pessoa sozinha, um casal homoafetivo ou uma mãe com vários filhos. “O que importa é a vontade e a disposição de acolher aquela criança”, enfatizou.

Participaram da solenidade o deputado estadual Ricardo Quirino, vice-presidente da Família Acolhedora em Brasília, Júlia Salvane, coordenador-geral de Alta Complexidade da Secretaria Nacional de Assistência Social, Ana Angélica, coordenadora em Assistência Social da Federação das Apaes de Goiás, Rosemary Pontes, a juíza titular do Juizado de Infância e Juventude de Goiânia, Maria Socorro, titular da 3ª Defensoria Especializada da Infância e Juventude da capital, João Pedro Carvalho, presidente da Agência de Regulação de Goiânia, Hudson Novais, além dos vereadores Anselmo Pereira, Isaías Ribeiro, Edvaldo Carlos, Willian Veloso, Denício Trindade e Rafael da Saúde.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

Tags: , , , ,